domingo, 24 de janeiro de 2010

Primeiros contos - Casa dos Desejos e Noite Comum

Após 5 meses aqui estamos nós. Estivemos afastados do blog devido a faculdade e a outras atividades que acabaram tomando nosso tempo, no entanto, estamos aqui prontos para escrever. Deixe seu comentário e sua sugestão para nosso próximo conto. O primeiro tema foi sugerido pela Natália, namorada do Toscano. O tema é “Vampiro” Com esse tema abrimos o Conto2Contos. Divirtam-se!

Casa dos Desejos

(Por Rafael Toscano)

Andando sozinho numa rua deserta. Nada nem ninguém para me chamar a atenção. Pelo menos essa é a impressão que tive e que tenho sempre que estou andando e olhando para o nada, pensando na vida ou na morte. Mas naquela quarta-feira aconteceu algo diferente. Lembro-me que o dia estava nublado, as nuvens projetando para o resto do mundo o meu estado de espírito: um lúgubre e tenebroso inverno de pessimismos e descrenças que acompanha o coração daqueles que vivem uma decepção. O tempo se arrastava lentamente. Não demorou muito, trovões inundaram as ruas com seus sons agourentos e um ar carregado de cheiro de chuva invadiu minhas entranhas. Até que desisti e parei por alguns segundos. O mundo pedia para que eu parasse e me entregasse. E eu obedeci! Foi ai que avistei, do outro lado da rua, num muro cinza e maltratado, um letreiro torto e fosco cujas palavras me chamaram a atenção. Sentia o gosto do convite e fiquei com água na boca. Um convite para o novo, para aquilo que eu realmente precisava.

A Casa dos Desejos

O casebre me atraiu como um ímã e não pude conter minhas pernas. Em poucos segundos já estava subindo os degraus da escada interna. A madeira rangia enquanto eu subia e seu som me trazia bons presságios. “Presságios de mudança.”, pensei. A escada dava para um corredor antigo e o que antes era um cheiro de chuva transformou-se em cheiro de mofo. Em ambos os lados os papéis de parede estavam manchados com marcas de infiltração e, em alguns pontos, rasgados. Apesar da aparência peculiar, senti-me acolhido e protegido sob o teto daquela velha senhora.

No final do corredor, em contraste com o restante do ambiente, uma grande porta de madeira, envernizada e muito bem conservada , encontrava-se semi-aberta. Com os nós dos dedos, dou algumas batidas para anunciar a minha presença. Nenhuma resposta. Mas senti que não poderia parar. Não devo parar! - pensei. Naquele momento a curiosidade já havia tomado conta de mim.

Ao abrir a porta, deparei-me com um cômodo pouco iluminado, a mercê de algumas poucas velas espalhadas sobre imponentes móveis de madeira. Mas o que mais me chamou a atenção foi uma pequena mesa redonda que se encontrava no centro da sala, com duas cadeiras dispostas de modo que seus ocupantes ficassem um de frente para o outro. No centro dela, somente um baralho. Após dar alguns passos em direção à mesa, uma mulher surge através de uma porta do lado oposto da sala.

A sua presença me paralisou. Não foi a beleza do seu corpo adornado por um vestido preto e delicado, seu cabelo longo emoldurando um rosto branco que carregava lábios pintados por um batom vermelho convidativo, nem o modo como ela segurava as duas taças de vinho tinto que me paralizaram, mas sim a sua presença e o seu olhar.

-Sente-se, rapaz! Sua aparência me faz pensar que você precisa descansar, conversar e ouvir algumas palavras. Gosta de vinho?

Fiquei calado pelo que me pareceram horas. A sua voz me tranqüilizou de uma maneira que jamais esquecerei. Sentia-me como se a conhecesse a anos, como se sua voz despertasse em mim a esperança e o calor que há muito haviam me abandonado. Normalmente tal convite me causaria um sentimento de desconfiança que provavelmente me faria recusar o convite, mas naquele momento a única coisa que senti foi uma vontade enorme de sentar naquela mesa, tomar aquele vinho e ouvir o que quer que ela tivesse para me contar.

-Pensei que você não fosse aparecer. Seria uma pena. Um desperdício, na verdade.

Surpreso e um tanto quanto confuso, demorei para conseguir dizer as primeiras palavras.

-Você estava me esperando? Como? Por quê? E quem é você?

Com um breve sorriso e um balançar de cabeça ela me fita nos olhos.

-Como sou mal educada! É claro que você não tinha como saber. Claro! Prazer, meu nome é Vanessa. - disse, levando a mão direita à frente, num gesto de cumprimento.

-E eu me chamo Fernando. Mas pode me chamar de Nando. - respondi, apertando-lhe a mão. - O que você quis dizer com desperdício?

-Nando, Nando. Você entenderá isso e muitas outras coisas em pouco tempo. Não se preocupe, estou aqui para isso! E, em breve, você também será capaz de perceber as conseqüências de tudo que lhe disse e dei. - suas palavras só me causavam mais dúvida e confusão. Desviei meu olhar para o resto do cômodo, mas ver uma sala limpa e organizada não me ajudava muito a esclarecer as coisas.

-Posso fazer mais uma pergunta? - disse, fugindo de meus devaneios.

-Claro querido. Afinal, você é meu hóspede! Que anfitriã seria eu se lhe negasse o direito a perguntas?

-Hóspede? - respondi, mais alto e rude do que o pretendido. - Na verdade, não pretendo ficar aqui por muito tempo. Já estou de saída. Nem sei o que estou fazendo aqui.

-Mas eu sei. - colocando sua mão em meu rosto, Vanessa me dirigiu um olhar penetrante e sério. O toque gélido de sua mão fez com que eu me arrepiasse da cabeça aos pés. Ao aproximar o seu rosto do meu com um sorriso acolhedor, pude sentir o cheiro de seu cabelo e perceber melhor a maciez de sua mão. Por mais que uma voz dentro de mim me dissesse que aquilo tudo estava errado e que deveria partir, eu não era capaz de lutar. E também não queria fazê-lo.

-Durante o tempo que você permanecer em minha casa eu lhe chamarei de hóspede. - suas palavras puseram um ponto final na questão. Seu tom de voz era firme, austero, uma antítese clara à sua feição - Pois bem, faça a sua pergunta.

-Por que “casa dos desejos”? - as palavras saíram com timidez.

-Porque aqui você entrará em contato com os seus desejos mais íntimos e profundos, mesmo aqueles que você não conhece. No seu caso eu sei o que você deseja e o que precisa. E para conseguir o que deseja, você precisa de três coisas. A primeira delas é uma carta. Já a segunda e a terceira dependem do resultado de sua escolha. Portanto, escolha uma e coloque-a desvirada sobre a mesa. - após falar isso, Vanessa me indicou o monte ao centro da mesa.

Escolho uma carta aleatoriamente. Nela, somente uma palavra escrita com letras garrafais.

VERDADE

-Uma carta interessante! Você precisa da verdade. Esta, então, é a segunda coisa. A verdade é bastante curiosa, não acha? Ela pode representar várias coisas. Tudo depende do como e do quando. Ela pode, por exemplo, revelar que você é um assassino no momento em que você encontra a sua mulher na cama com outro, e isso é o como - Como a verdade lhe foi apresentada. - Imagine também que eu poderia ter-lhe apresentado a verdade há alguns dias atrás, antes de você ter matado a sua esposa, mas decidi fazê-lo somente agora. Isso faz parte do quando. Perceba, Nando, que a verdade é uma faca de dois gumes, e precisamos aprender a lidar com ela. Nesse mundo, só é bem sucedido quem sabe utilizá-la corretamente.

Estou aqui somente para lhe apresentar a verdade. O resto, o amargo caminho da descoberta e do aprendizado, você terá que percorrer sozinho.

Suas palavras me atingiram como um raio. Não esperava que ela soubesse algo sobre meus erros, meus pecados... Sobre a minha verdade! Ela tocara em uma ferida ainda recente, não cicatrizada. Eu matara a minha mulher e seu amante a sangue frio. Não fui capaz de conter o ódio, a raiva, o instinto e este segredo corroia minha alma e sanidade dia após dia. Não fui capaz de conter minhas lágrimas. Lembro-me de ter começado a chorar desesperadamente, como se estivesse prestes a pagar por todos os meus pecados e o fato de estar arrependido não me livraria do inferno.

- E agora? Qual a terceira “coisa” que eu preciso? Você... irá me matar?

- Como você é ingênuo, Fernando. Não é da morte que você precisa.

- Então...

- Tempo! Você precisa de tempo e eu vou lhe dar todo o tempo que você sempre desejou. Agora beba o seu vinho.

Esquecera-me completamente do vinho. A taça continuava intacta sobre a mesa. Ela não estava completa, de modo que pude tragar todo o seu conteúdo com um só gole. Foi nesse exato momento que Vanessa se levantou. Ela contornou a mesa lentamente, cada passo calculado fria e metodicamente. Minha visão estava embaçada e distorcida. Não era mais capaz de enxergar o seu rosto belo e tentador como outrora. Tudo o que via era uma face cruel, deformada e vil. Quanto mais ela se aproximava mais medo eu sentia. Então essa é a face da verdade? Lembro-me claramente de ter tentado correr, mas meu corpo não me respondia. Tudo que pude fazer foi me entregar e esperar, esperar...

Lembro-me vagamente da primeira vez que acordei. Sentia uma dor de cabeça absurda e uma enorme... sede. Não consigo me lembrar dos acontecimentos que se seguiram, mas não posso esquecer de quando acordei de verdade.

Estava em minha casa, no meu quarto e tudo estava repleto de sangue. Sangue nas paredes, no teto, na cama e no meu corpo. Mas não sentia mais medo, nem sede, nem dor de cabeça. Eu estava aliviado. Abri a porta e segui para a sala. Vazia, exceto talvez por uma mesa e um baralho. Lembrei-me de Vanessa e procurei em vão por toda a casa. Olhei para as cartas sobre a mesa e, pela segunda vez, fui tomado pela curiosidade. Peguei o baralho e olhei carta por carta. Para a minha surpresa, todas elas continham o mesmo símbolo, a mesma letra, a mesma mensagem. Verdade. Foi aí que entendi a cruel sutileza de seu jogo.

A cada dia que passa, vejo as minhas ideias sobre passado, presente e futuro se diluírem e misturarem, tornando-se uma só coisa a qual dou o nome de tempo. Hoje caminho solitário pelas ruas, esperando por uma morte que eu sei que nunca virá.

E a verdade? Bem... quem sabe, um dia, eu não volte a encontrá-la?


Noite Comum

(Por Sérgio Garritano)

Lá estava eu de novo. Era incrível como aquela situação tão corriqueira me causava tanto prazer. Um déjà vu constante e prazeroso. Eu sentado na poltrona ela caminhando pela sala, observando cada detalhe.

– Você mora sozinho aqui? – Ela me pergunta assim como as outras.

– Sim. – Respondo. Não sou do tipo que fala muito.

Ela continua observando os detalhes. Estatuas, quadros e tantos outros itens.

– Onde você conseguiu essas coisas? – Ela pergunta de novo.

– Peguei dos meus inimigos que eu já matei. – Respondo despretensiosamente.

Ela ri. Todas riem.

– Você é muito bobo. – Ela diz. – Você nunca fala sério?

– Sempre que possível.

Ela cansa de olhar os tantos objetos da sala e começa a se aproximar de mim. Eu admiro cada curva do corpo que a cada passo fica mais próximo de mim.

– E então, o que tem pra fazer nessa casa? – Ela pergunta enquanto caminha.

– Bem, podemos ficar aqui conversando ou então irmos direto ao ponto e fazermos o que viemos fazer.

– Sinceramente eu não sei o que eu to fazendo aqui. – Ela diz em meio a um sorriso malicioso. – Eu não costumo ir pra casa de um cara que eu acabei de conhecer.

Espero ela ficar próxima o suficiente para continuar a conversa, ou melhor, para terminá-la.

– Pra tudo se tem uma primeira vez. – Falo enquanto a puxo pra cima de mim.

Sem oferecer resistência ela se deixa levar e termina por ficar sobre meu colo com os joelhos sobre a poltrona.

– Só pra você ficar sabendo, essa é mesmo a primeira vez que eu faço isso.

– Não precisa se preocupar. Você não é a primeira a se encantar comigo. – Abro um sorriso malicioso. Ela retribui, mais uma vez achando que eu estou brincando.

Com uma das minhas mãos eu puxo a cabeça dela pra próximo da minha roçando meus lábios de leve sobre os dela antes de beijá-la. Com muita dificuldade, após algum tempo, ela interrompeu o beijo.

– A propósito, qual é o seu nome? – Ela me perguntou.

– Andrey. – Respondo.

– Prazer. O meu nome é...

A interrompo com outro beijo. Dessa vez ela não conseguiu se desvencilhar do beijo de novo. E então vamos além dos beijos. Aquele momento era dela. O meu ainda estava por vim.

Passamos algumas horas na cama antes dela se levantar. Fico deitado na cama observando-a caminhar até a janela vestindo apenas minha blusa. Mesmo depois de tanto tempo eu não tinha me cansado de admirar aquelas imagens. Levanto e em um movimento rápido, quase imperceptível, vou pra perto dela parando às suas costas.

– Eu preciso lhe contar uma coisa. – Sussurro ao seu ouvido.

– É? – Disse ela se virando pra mim. – E o que é?

– A verdade.

– A verdade sobre o que?

– Sobre mim.

– A é? – Ela mantinha um tom de voz brincalhão – Então eu sou toda ouvidos.

– Eu não sou igual aos outros homens com quem você costuma sair.

– Eu sei que não é...

– Não, você não sabe. – Interrompo. – O que eu quero dizer é que eu não sou humano.

Ela soltou uma risada meio contida, um tanto desconfiada. Sem ter certeza se o que eu disse é uma brincadeira. Não é.

– Como assim? Que brincadeira é essa?

– Não é brincadeira. – Mantenho-me sério. – Eu sou o que vocês chamam de vampiro.

Ela me olhou cética, talvez até esteja me achando louco. Com as mãos coloca meu corpo pro lado e passa por mim indo em direção a cama. Do mesmo jeito que havia me aproximado dela antes parei a sua frente agora. Ela viu apenas um vulto antes de eu parar a sua frente, um movimento impossível para humanos. Seus olhos ficaram arregalados ela olhou pra onde eu estava antes e voltou a olhar pra mim.

– Eu não estou brincando. – Falo.

– Meu Deus! – Exclama ela. – Como você fez isso?

– Como eu disse, eu sou um vampiro.

– Para com isso. Vampiros não existem.

– Isso é o que nós queremos que vocês pensem.

Ela me olha ainda cética, mas agora um pouco assustada com o que tinha visto.

– Como você explica o que eu fiz agora?

Ela fica em silêncio.

– Pode ter sido algum truque. – Diz ela finalmente após pensar um pouco.

Transformo-me diante dos seus olhos ficando com os olhos Amarelos – semelhantes aos de um gato – e deixando minhas presas crescerem. Ela ao ver aquilo recua alguns passos.

– Não precisa ter medo. – Falo desfazendo a transformação. – Não vou te machucar.

Ela fica um pouco mais aliviada.

– Como isso é possível?! Vampiro sempre foi lenda.

– Como eu disse isso é o que nós queremos que vocês pensem. Não é vantajoso para nós que vocês saibam que a gente existe.

– Então por que você está me contando isso? – Finalmente ela fez a pergunta que todas faziam.

– Só contamos sobre a verdade em duas situações.

Espero ela fazer a pergunta que também era de praxe, no entanto ela não faz. Continuo assim mesmo.

– Uma das situações é quando queremos ter uma companhia. – Falo. – Ou seja, quando pretendemos abraçar uma pessoa contamos pra ela toda a verdade para que ela se junte a nós.

– Isso quer dizer que você quer minha companhia? Você gostou tanto assim de mim a ponto de querer passar o resto da vida comigo?

Diante daquela pergunta e da euforia daquela menina – Sim era uma menina, não tinha mais do que 17 anos. – Eu percebi o meu erro. A geração de jovens atualmente vivem em um mundo de fantasias. Com ela não era diferente. Era por isso que eu evitava as muito jovens. Mas essa tinha sido tentadora.

– Você ta querendo saber se eu estou apaixonado por você? - Pergunto.

– Não é bem apaixonado. – Ela responde meio sem jeito, sem querer admitir a verdade. – Mas eu pensei que talvez você tivesse gostado de mim. Sei lá, há pouco tempo eu li algumas historias sobre vampiros. Só que era um pouco diferente do que se costuma dizer sobre vampiros. Nas histórias existia a possibilidade do vampiro viver feliz com uma humana. Acho que você é a prova de que as historias estavam certas.

De fato essa era igual as outras meninas. Iludida por histórias fajutas.

– Não se engane. Vampiros não são bonzinhos. Claro que toda regra tem sua exceção.

Ela deixa escapar um largo sorriso olhando pra mim.

– Tudo bem. – Diz ela eufórica. – Eu aceito me tornar uma vampira para vivemos eternamente juntos.

Dou uma risada contida. Arrumo o cabelo e vou me aproximando dela. Passo a mão em seu rosto.

– Me deixa pelo menos colocar uma roupa melhor para esse grande momento! – Ela diz se afastando de mim indo até a porta, provavelmente indo atrás de suas roupas que tinham ficado pelo caminho entre o quarto e a sala.

Antes dela tocar na maçaneta eu estou atrás dela. Colo meu corpo ao dela e seguro firme sua cintura com a mão direita. Com a esquerda coloco os belos cabelos castanhos dela para o lado. Deixando exposto seu belo pescoço. Começo a beijá-la pelos ombros subindo pelo pescoço. Ela respira fundo e deixa escapar suspiros de prazer. Quando chego perto de seu ouvido paro de beijá-la para falar.

– Acho que você entendeu errado... – Falo com a boca roçando seu ouvido. – Você não se perguntou por que eu não perguntei seu nome?

– Por quê? – Ela pergunta entre os suspiros.

– Porque quando se dá nome ao gado ele torna-se animal de estimação. A gente acaba se apegando.

Abruptamente seus suspiros param e ela abre os olhos que até então estavam fechados.

– O que isso quer dizer? – Ela pergunta.

Em meio a um sorriso eu respondo:

– Quer dizer que eu não sou a exceção e que eu te contei a verdade pelo segundo motivo, o qual você não me deixou falar. Ou seja, eu te contei porque eu pretendo te matar.

Ela tenta correr após minhas palavras, mas é tarde de mais. Eu já a tenho em minhas mãos. Num movimento rápido eu a mordo no pescoço. O momento dela tinha passado. Agora o momento era meu.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nossa Proposta

Quero apenas contar a vocês a proposta desses dois contadores de historias. Não lhes tomarei muito tempo. Temos um gosto em comum, talvez você também compartilhe desse gosto com agente. O gosto simples pelas palavras. Lemos e escrevemos por prazer. E por esse prazer estamos aqui.

Cada um de nós tem seu próprio estilo de escrita. E baseado nas diferenças criamos o conto2contos. Aqui escreveremos sobre os mais diversos temas. Sempre dois textos, dois contos. Postados sempre juntos. Seja uma comédia, seja um terror, sobre a vida de uma criança ou a morte de um vampiro.

Porque estamos fazendo isso? Por diversão. Diversão contida em criar, escrever e ler, comparar. Teremos sempre dois contos sobre um mesmo tema, no entanto criados individualmente por duas pessoas diferentes. Contos que estarão nos ajudando a treinar nossa escrita e criatividade.

Qual é a sua contribuição para o blog? Sua contribuição é fundamental. Além da contribuição comum de todos os blogs (e dos cinco reais para o cafezinho :P), onde você faz a leitura dos “posts” e comenta dando suas opiniões sobre os mesmos, aqui no Conto2contos é você quem dá o tema. Sim, é você quem decide sobre o que vamos escrever, ou seja: você escolhe o que quer ler! Dê o primeiro passo: uma palavra, um nome ou uma oração completa. O tema aqui é livre e é seu. Sendo assim façam bom proveito.

Um tema seu, dois contos nossos.

E então, alguém se arrisca a começar?